quinta-feira, 21 de março de 2013

A dieta vegana e a prevenção do Diabetes.



O diabetes tipo 2 é uma doença capaz de reduzir significativamente o tempo e a qualidade de vida de uma pessoa.

As dietas vegetariana e vegana exercem um papel de prevenção e tratamento do diabetes tipo 2 e esse efeito é atribuído às características nutricionais dessas dietas que, quando comparadas a uma dieta onívora (que inclui carnes e outros produtos de origem animal), são mais ricas em carboidratos complexos e fibras e mais pobres em gordura saturada e calorias totais.

O diabetes tipo 2 é aquele que, por múltiplos fatores, desenvolve-se ao longo da vida afetando um indivíduo que já teve em algum momento um bom estado de saúde no que diz respeito a essa doença. O que torna a pessoa diabética é a resistência que as células desenvolvem em responder à presença do hormônio insulina. O tratamento pode ser dietético ou pode necessitar a aplicação do hormônio insulina. Já o diabetes tipo 1 geralmente afeta o indivíduo em uma fase inicial da vida e é caracterizado quando o corpo não produz o hormônio insulina. Nessa forma da doença, sempre haverá a necessidade de usar a insulina injetável.

Quando falamos de abordagens nutricionais para prevenir e especialmente para reverter o diabetes, geralmente essas se aplicam ao diabetes tipo 2, ou seja, aquele que não necessita obrigatoriamente da aplicação do hormônio. No entanto, como a alimentação da mãe durante a gestação também influencia o risco de a criança desenvolver a doença, vemos um papel de prevenção para a dieta vegetariana também no diabetes tipo 1.

Mães que consumiam a menor quantidade de vegetais durante a gestação tinham maior risco de dar à luz filhos com a doença. As mulheres que consumiam vegetais de 3 a 5 vezes por semana apresentaram um risco 71% maior de ter filhos com o diabetes tipo 1 quando comparadas às mulheres que consumiam vegetais todos os dias.

A cada acréscimo de 5% nas calorias derivadas de proteína de origem animal ao invés de ser derivada de carboidratos ou gordura, há um aumento equivalente de 30% no risco de desenvolver o diabetes tipo 2. O aumento no consumo de proteína de origem animal foi acompanhado pelo aumento no consumo de gordura saturada e colesterol e pelo aumento do peso corporal e da pressão arterial. Já o acréscimo no consumo de proteínas vegetais não demonstrou a mesma relação de aumento no risco de desenvolver a doença, apontando uma clara relação entre o consumo de produtos animais e o aumento no risco de desenvolvê-la.

O consumo de carne está diretamente associado ao risco de desenvolver o diabetes tipo 2. O risco foi aumentado em 21% para os indivíduos que consumiam mais carne vermelha e 41% para os que consumiam mais carnes processadas (como os embutidos, por exemplo).

veganos reduziram o seu peso em até o dobro quando comparados a esse grupo e tiveram uma redução mais expressiva nos níveis de colesterol.

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